sexta-feira, 25 de junho de 2010

"Código Florestal não deve ser tratado como dogma"

Senadora Kátia Abreu: “Código Florestal não deve ser tratado como dogma”

O Código Florestal é uma questão que deve ser tratada com racionalidade e apoio da ciência, e não como dogma, religião ou reserva de mercado, disse a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), na Tribuna do Senado na noite de terça-feira (22/6). Ela fez duras críticas aos defensores radicais da manutenção do atual texto do Código.
Na sua avaliação, são pessoas que fogem do debate no Congresso Nacional e se consideram os únicos defensores da questão ambiental, mas não apresentam, de fato, os seus argumentos na defesa dos seus interesses, mas acusam os produtores rurais de promoveram a devastação do meio ambiente.
“Tem um pequeno grupo de pessoas que estabeleceu uma norma. Apenas eles podem discutir meio ambiente, apenas eles podem discutir Código Florestal como se fossem os únicos interessados e os únicos guardiões da questão ambiental no País. Gostaria que pudessem vir a público debater comigo, contraditar nas comissões do Senado, ponto por ponto. Quem cavalga a razão não precisa usar esporas. E nós produtores procuramos todos os dias cavalgar a razão, porque nãos somos donos da verdade”, disse a senadora.
Kátia Abreu reforçou que os produtores rurais estão entre os maiores interessados na preservação do meio ambiente para continuar produzindo, para ter lucro e fornecer alimentos seguros à população.
“Humildemente, os produtores rurais do País estão procurando aprender sobre meio ambiente. Nós queremos produzir sim, continuar ajudando o País, mas com a consciência tranquila de que não estamos destruindo o bem natural, aquele que nos favorece. Os produtores não conseguem produzir satisfatoriamente sem água, os produtores não conseguem produzir satisfatoriamente sem o equilíbrio da biodiversidade, porque, senão, as pragas e as doenças tomarão conta da nossa produção. Nós não podemos produzir em áreas degradadas, porque isso diminui a nossa produtividade e dá prejuízo ao nosso bolso”, completou.
Um dos pontos mencionados pela senadora nas discussões sobre um novo Código Florestal, cuja proposta tramita na Câmara dos Deputados, é a questão da reserva legal, área que deve ser preservada dentro da propriedade com vegetação original.
Para Kátia Abreu, a ciência é que deve decidir esta questão. No entanto, ela fez questão de ressaltar que esta parte da reserva legal é uma norma existente apenas no Brasil. Atualmente, os percentuais que devem ser mantidos são de 80% no bioma amazônico, 35% no cerrado e 20% nas outras regiões e biomas.
“Se um produtor estiver lá na Amazônia, e tiver 10 hectares, em 8 hectares ele não pode produzir nada. Só sobram 2 hectares. Se ele estiver lá no Cerrado do meu Estado do Tocantins com 10 hectares, tem que deixar de reserva legal, 35%, ou seja, em 3 hectares e meio ele não pode produzir nada. É pouco? É muito? Nós temos que perguntar a esses produtores e também perguntar ao governo brasileiro com relação à quantidade de produção de alimentos deste País”, frisou a senadora.
Ainda sobre este ponto, ela fez um alerta em relação ao futuro da produção de alimentos no País. “Será que é justo um produtor brasileiro, que está produzindo arroz e feijão, ser penalizado porque não tem reserva legal e ser proibido de produzir nessa área e o Brasil comprar arroz das Filipinas, da China, da Índia, que nunca ouviram falar sobre o que é reserva legal, que nunca tiveram uma legislação ambiental decente? Se o Brasil quiser que reduza a produção de alimentos, nós só temos que baixar a cabeça e obedecer, mas primeiro os brasileiros precisam saber da verdade, que nós vamos diminuir a produção aqui, que vamos ter de comprar de outro País”.


Agência CNA

Link site : http://www.senadorakatiaabreu.com.br/

A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL

O Canal 4 britânico produziu um documentário devastador intitulado "A Grande Fraude do Aquecimento Global". Ele não foi, ao que parece, exibido por nenhuma das redes de televisão nos EUA. Mas, felizmente, ele está disponível na Internet.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PRESIDENTE LULA QUER CRIAR GUARDAS DA FLORESTAS

Srs./Sras.

Mais do que nunca, será relevante nos mobilizarmos e solicitar a nossos representantes no governo que solicitem esta alteração na SNUC para que este grande nó da questão fundiária fique resolvido em definitivo da forma proposta no discurso do Sr. Presidente Lula:

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=316977

Jornal da Band pauta@band.com.br

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira o Plano Safra 2010/2011 da Agricultura Familiar, que irá disponibilizar R$ 16 bilhões em recursos para financiamento da produção, R$ 1 bilhão a mais do que no ano passado. Entre os destaques do plano está a redução dos juros para custeio, de 5,5% para 4,5% ao ano, e para investimentos, de 5% para 4% ao ano, nas operações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Dos R$ 16 bilhões do plano, R$ 8,5 bilhões serão destinados às operações de investimento e R$ 7,5 bilhões ao custeio. Outras mudanças são os novos limites de financiamento para linhas de crédito com o Pronaf Jovem, que tem o limite individual ampliado de R$ 7 mil para R$ 10 mil e do Pronaf Agroindústria, que passa de R$ 18 mil para R$ 20 mil.

Em discurso, Lula disse que no seu governo foi criado o maior número de reservas ambientais e que é preciso também discutir uma forma para que as famílias tenham renda com a proteção da floresta. “Não podemos só ficar fazendo mais reserva, é preciso que a gente comece discutir o que fazer dela para que as pessoas possam tirar proveito” disse o presidente.
Ele ressaltou ainda que “de vez em quando a gente faz uma reserva e é pego de surpresa com desmatamento e venda de madeira lá. Os ministérios devem se juntar para discutir formas para que a reserva não seja apenas uma fonte de preservação, mas de ganha pão”, completou.

Guardas da floresta

O presidente apontou como possibilidade não retirar as pessoas que moram nas áreas transformadas em reserva florestal, mas pagar a elas um salário para que se tornem guardas da floresta.

A uma plateia formada por agricultores de diversos Estados, o presidente falou sobre o Programa Luz para Todos e afirmou que o governo precisou assumir a tarefa de levar luz elétrica para os lugares mais distantes do país por que não há interesse da iniciativa privada em fazê-lo. “Não é qualquer governo que faria o Luz para Todos por que esse programa, à luz de uma boa análise econômica, não é rentável. É nessa hora, que o mercado não vê rentabilidade, que entra o Estado para levar luz elétrica par as pessoas”, disse.

Redação: Marielly Campos

segunda-feira, 14 de junho de 2010

OIKOS é acusada de fraudar lista de apoio ao Parque Altos da Mantiqueira

OIKOS é acusada de fraudar lista de apoio ao Parque Altos da Mantiqueira

Segundo denúncia, documento continha até assinaturas de proprietários rurais já falecidos
01/05/2010
Prado Junior -Guaratinguetá

Responsável pelo projeto de criação do Parque Altos da Mantiqueira, a OSCIP Instituto OIKOS de Agropecuária foi acusada de forjar um documento de apoio ao projeto, no qual constaria assinatura de 92 proprietários rurais da região. O documento foi apresentado em reunião realizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais e pela Associação dos Produtores Rurais de Guaratinguetá na última quinta-feira.O encontro contou com a presença dos associados, em boa parte, citados no documento. Grande parte negou participação. “Eu não fui à reunião nenhuma. Como posso apoiar alguma coisa que vai tirar metade da minha propriedade”, ressaltou Ernani Lourenço da Silva, proprietário de quatro sítios no bairro dos Pilões há 30 anos.Segundo o presidente do sindicato, Flávio Vasconcelos, no documento da OIKOS constavam até mesmo agricultores já falecidos. Ele lamentou a ausência dos representantes da OSCIP. “O pessoal da OIKOS achou por bem não participar e eles decidiram ir embora, alegando que esse encontro tratava-se de uma reunião política, o que não é verdade”, comentou.A falta de responsáveis pela OIKOS também foi sentida pelo presidente da Associação Agropecuária de Guaratinguetá, Fabio Sather Rodrigues. Segundo ele, o encontro era uma boa oportunidade para esclarecer as dúvidas sobre o projeto. “A importância desse encontro é esclarecer os nossos associados que serão atingidos pelo parque sobre o que pode acontecer, porque há muitas informações sobre as consequências desse projeto”.O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Guaratinguetá, Washington Agueda, destacou a medida da prefeitura que exonerou os responsáveis pelo projeto, junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, para disputar as eleições desse ano. “Hoje, o posicionamento das nove prefeituras do Vale, incluindo a de Guará, é de uma proposta sobre o documento que foi apresentado em Brasília na segunda-feira pedindo a paralisação imediata desse processo”, frisou Agueda.De acordo com o secretário, o documento foi encaminhado ao senador Aloísio Mercadante, por meio do deputado estadual Carlinhos Almeida, que também esteve presente na sede do Sindicato Rural.O documento com as assinaturas será entregue ao Ministério Público para análise das acusações de falsidade ideológica.Outro lado – A reportagem do Jornal Atos tentou entrar em contato com representantes do Instituto OIKOS, mas não obteve resposta sobre a denúncia.

Fonte: http://www.jornalatos.com.br/guaratingueta.htm

Entrevista Aldo Rebelo para Valor Econômico - "Código Florestal precisa deixar o agricultor em paz"

Entrevista Aldo Rebelo para Valor Econômico -

"Código Florestal precisa deixar o agricultor em paz"

"Quem mora em SP polui o Tietê, tem 2 carros e faz pizza a lenha acha que quem planta em Rondônia é que é criminoso"...

"Como vamos pensar que o Ibama, aqui de Brasília, vai resolver os problemas ambientais? Não tem outro jeito. Se não envolver as pessoas, não se resolve."

"... uma legislação criada pelas ONGs que inviabiliza a agricultura do país ... "

"aí aparece uma resolução, uma instrução, uma portaria que coloca as pessoas na ilegalidade ...
"75% do arroz produzido no Brasil está na ilegalidade..."